Ódio ou opinião?

Ministro responde perguntas de seguidores sobre discurso de ódio

Qual a diferença entre discurso de ódio e opinião?

“Discurso de ódio é produzido a partir de uma lógica de eliminação e destruição do outro”, afirmou o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, no quadro “Ministro Fora da Caixa”, publicado nas redes sociais do Ministério. “Racismo não é opinião, LGBTfobia também não. Comparar negros a animais não é opinião. Ofender indígenas, o antissemitismo, a islamofobia, isso não é opinião, é discurso de ódio. E todo genocídio na história da humanidade começou com discurso de ódio. Por isso, vale lembrar: o discurso de ódio é crime no Brasil”, alerta.

Identificado a partir de convicções e ideias que sugerem o estímulo à violência contra pessoas e grupos específicos que pensam de um determinado jeito, seja a partir de uma expressão de crença, condição ou contra a existência do outro, o discurso de ódio se manifesta a partir de posições racistas, sexistas e excludentes. Já as opiniões, segundo o ministro, se referem “a determinada forma de se vestir, um filme, uma obra de arte ou posição política”.

Identificar tais limites da liberdade de expressão é essencial para uma vida comunitária fraterna e livre de preconceitos. Portanto, fique atento: o discurso de ódio é forjado pelo autoritarismo, por uma lógica de destruição do adversário político e da humilhação.

Ministro Fora da Caixa
O “Ministro Fora da Caixa” é um quadro publicado exclusivamente nas redes sociais do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. O conteúdo traz um compilado de perguntas sobre determinado tema, enviadas por seguidores ao ministro da pasta, Silvio Almeida. As cinco melhores perguntas são respondidas por Silvio diretamente no Instagram Stories e, os melhores momentos de cada dúvida, editados em formato vídeo para publicação no feed.

Assista ao vídeo na íntegra!

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